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A história se repete. Após um ano de alívio nas hidrelétricas e ainda em meio à crise econômica, o país se depara novamente com falta de água nos reservatórios das hidrelétricas, que não conseguem entregar a energia prometida (falamos sobre isto no mês passado).

Em consequência, elas precisam comprar energia das termelétricas, mais cara e mais suja. Para pagar a conta, a bandeira tarifária voltou ao vermelho e os órgãos regulatórios estão criando subterfúgios para cobrir o prejuízo de outra forma (veja aqui).

É fato que a energia solar é uma fonte muito mais confiável do que a hídrica e mais barata do que a térmica. Ela aumenta a segurança elétrica. No entanto, estamos perdendo tempo neste caminho, já que o governo cancelou o leilão do ano passado e não tem pressa com o previsto para este ano. Um atraso que já está custando caro.

Vamos trabalhar para mudar a história e multiplicar as usinas solares que estão sendo inauguradas!

As usinas hidrelétricas que aproveitam o espelho d´água para gerar energia solar despertam cada vez interesse. Há exatamente um ano, o Brasil inaugurou o primeiro sistema experimental na represa de Balbina, com a modesta potência de 4 kW. Em setembro passado, Portugal instalou a primeira usina em porte maior, atingindo 220 kW de potência.